Sobre o evento

Objetivos:

  • Propiciar espaço e oportunidade para discussão e reflexão sobre os avanços, desafios e perspectivas da metodologia requerida para a obtenção, produção e disseminação de dados estatísticos e geocientíficos, com a qualidade necessária para os propósitos a que se destinam.
  • Oferecer oportunidades para capacitação dos participantes interessados nos métodos e soluções relevantes e atuais para tratar das questões ligadas à mensuração e avaliação da qualidade em processos de produção de informações.

Motivação:

Tem crescido a demanda do governo e da sociedade por informações cada vez mais detalhadas, atuais e relevantes para subsidiar a formulação e avaliar os resultados de políticas públicas, para a formação de opinião e para apoiar a tomada de decisões. Em resposta, tem crescido também a oferta de informações e estatísticas públicas que buscam retratar a dinâmica e evolução da realidade social, econômica, geográfica e ambiental do país.

A produção de informações e estatísticas públicas confiáveis e de qualidade, de forma ágil e eficiente, requer metodologias sofisticadas que demandam constante atualização, seja pela incorporação ou adaptação de conhecimentos disponíveis, seja pela pesquisa na fronteira de conhecimento para desenvolver e aplicar, com sucesso, novos métodos.

Em resposta a um ambiente cada vez mais competitivo, caracterizado pelo uso crescente de Registros Administrativos, da emergência de novas fontes (‘Big Data’) e de novos serviços de tecnologia da informação, os institutos de estatística têm percebido a importância de modernizar seus processos de produção, sem perder a qualidade que caracteriza sua produção.

Por modernização entende-se identificar formas mais eficientes e racionais de produzir estatísticas e informações, por meio de padronização e de automação e da adoção de práticas e ferramentas que atribuam agilidade, flexibilidade, rapidez de adaptação a novas demandas e mudanças no contexto das organizações.

A ideia básica é que os institutos de estatística não podem continuar a desenvolver métodos, processos e ferramentas em separado para cada pesquisa ou para diferentes domínios estatísticos. Pressões de custo e eficiência estão conduzindo inevitavelmente para um processo de modernização e industrialização, que adote abordagens e sistemas padronizados na produção estatística, independentemente da área temática ou que estimulem a atuação em rede e a inovação nas práticas de gestão.

No contexto de qualidade de informações, o IBGE publicou em dezembro de 2013 o seu Código de Boas Práticas das Estatísticas. Trata-se de instrumento orientador e regulador, constituído por um conjunto de diretrizes, que têm por finalidade promover uma conduta profissional padronizada na aplicação de melhores práticas estatísticas. Tais diretrizes são fundamentais para manter a credibilidade institucional e, portanto, para o reconhecimento e a confiança da sociedade nas informações que a Instituição produz.

Vale destacar, também, o posicionamento da Gestão da Qualidade e da Gestão de Metadados que vêm sendo associadas de forma transversal a todas as etapas do processo de produção de informações estatísticas, seguindo modelo proposto pela United Nations Economic Commission for Europe - UNECE e usado em diversos países.

Quanto aos dados e metadados geoespaciais, estes temas são discutidos no âmbito da Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), com vice-presidência e secretaria-executiva exercidas pelo IBGE, que participa, ainda, de diversos comitês especializados e subcomissões técnicas. Desde 2007, são produzidos documentos de padronização, especificação e de planejamento. Destaca-se em 2008, a criação do CINDE - Comitê para Planejamento da INDE, a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais.

Dados geoespaciais vêm sendo, de maneira crescente, compartilhados e usados para outros propósitos, além dos pretendidos pelos próprios produtores. Informações sobre a qualidade dos dados disponíveis são, portanto, vitais para a seleção do conjunto de dados que melhor atenda aos requisitos dos usuários.

A qualidade dos dados, dos conjuntos de dados e das informações geoespaciais oficiais é assunto de interesse do IBGE e dos demais produtores de informação geoespacial e envolve a utilização de normas para facilitar a comparação e seleção e para assegurar a interoperabilidade, questões indispensáveis para viabilizar aplicações específicas de interesse do governo e da sociedade. Do mesmo modo, sistemas de gestão da qualidade contribuem para pensar sobre a organização de maneira mais ampla e para aumentar sua capacidade de enfrentar desafios apresentados por um ambiente profundamente diferente a partir das últimas décadas.

A qualidade pode impactar a reputação da organização. Uma organização focada em qualidade promove uma cultura que resulta em comportamentos, atitudes, atividades e processos que agregam valor e que contribuem para que o valor agregado seja percebido pelos usuários.


Formato:
A programação do evento será composta de:

  • Conferências plenárias;
  • Conferências paralelas;
  • Minicursos de capacitação;
  • Sessões temáticas;
  • Sessões para apresentações orais de contribuições;
  • Sessões para apresentações de pôsteres.

Conferencistas nacionais e internacionais de reconhecida competência no tema principal participarão do evento.

O idioma oficial do evento é o português. No entanto, algumas conferências serão apresentadas em inglês. O evento oferecerá tradução simultânea, em algumas sessões, do inglês para o português.

Estão abertas as submissões de trabalhos para apresentação oral e em formato de pôster. As submissões serão avaliadas pela Comissão Científica.


Público Alvo
O SMI reúne técnicos e pesquisadores do IBGE, de organizações públicas e privadas, representantes dos institutos nacionais de estatística de países da região, representantes de entidades nacionais, estaduais e municipais de estatística e de geociências e membros da comunidade acadêmica nacional e internacional interessados no tema.


Comissão Científica

  • Maria Luiza Barcellos Zacharias (IBGE/DPE, Coordenadora)
  • Sonia Albieri (IBGE/DPE)
  • Pedro Luis do Nascimento Silva (IBGE/ENCE)
  • Denise Britz do Nascimento Silva (IBGE/ENCE)
  • Ana Cristina Martins Bruno (IBGE/DGC/GAB)
  • Renata Curi de Moura Estevão Nagatomi (IBGE/DGC/CCAR)
  • Maria do Carmo Dias Bueno (IBGE/CDDI/COPES)
  • Arnaldo Lyrio Barreto (IBGE/DI/COINF)
  • Luiz Antonio Vivacqua Correa Meyer (IBGE/DI/COBAD)

Comissão Organizadora

  • Sonia Albieri (IBGE/DPE, Coordenadora)
  • Pedro Luis do Nascimento Silva (IBGE/ENCE)
  • Maria Luiza Barcellos Zacharias (IBGE/DPE)
  • Denise Britz do Nascimento Silva (IBGE/ENCE)
  • Antonio José Ribeiro Dias (IBGE/DPE)

Apoio
NIC.br - Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR