Observação: Registramos que as autoridades/palestrantes convidados para participar do evento podem enviar representantes, participar de forma remota ou enviar um vídeo. Possíveis desistências ou mudanças de autoridades/palestrantes serão comunicadas pelo site da Conferência.
Dúvidas pelo e-mail: conferencia2024@ibge.gov.br
29 de julho, segunda-feira
Credenciamento: 7h às 8h
Boas-vindas
8h às 9h
- Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
- Gulnar Azevedo, reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
- Cláudio Castro, governador do Estado do Rio de Janeiro
Abertura
9h às 12h
- José Manuel Salazar-Xirinachs, secretário executivo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe – CEPAL, representate de António Guterres, secretário geral da Organização das Nações Unidas - ONU
- Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento - MPO
- Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil
Mesa redonda: A Era Digital e suas interfaces com as instituições de Estado
Moderação: Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Participantes:
- Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União - AGU
- Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União - TCU
- Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
- Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional
- Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal - STF
14h às 17h
Mesa redonda: Os riscos e oportunidades tecnológicas para o setor público e privado
Moderação: Marcos Mazoni, diretor de Tecnologia da Informação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Participantes:
- Danilo Cabral, presidente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE
- Alexandre Ribeiro Mota, presidente da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA
- Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste do Brasil
- Cristina Palmaka, presidente SAP Latin America and the Caribbean - LAC
- Diego Puerta, presidente da Dell Computer
- Felipe Daud, diretor de Relações Governamentais da Alibaba
- Rodrigo Assumpção, presidente da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência - Dataprev
- Alexandre Amorim, presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro
- Tânia Cosentino, presidente da Microsoft no Brasil
17h às 18h
Mesa redonda: Os riscos e oportunidades da Era Digital para a Cultura
Moderação: professor Adair Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Participantes:
- Margareth Menezes, ministra - Ministério da Cultura - MinC
- Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura
30 de julho, terça-feira
Credenciamento: 8h às 9h
Governança do Sistema
9h às 12h
Mesa redonda
Moderação: Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Participantes:
- Stefan Schweinfest, Diretor da Divisão de Estatística das Nações Unidas - UNSD
- Dra. Iraneide Soares da Silva, Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as - ABPN
- Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública - FBSP
14h às 17h
Grupos de trabalho
GT1: Valores e diretrizes gerais do SINGED
Propor princípios gerais que devem ser seguidos pelas instituições e organizações constituintes do SINGED e nas relações com os usuários.
Propor modelo de governança a ser seguido; Comentar modelos de institucionalidades já existentes (ex: INDE, CONCAR, CONCLA e/ou Comitê de Estatísticas Sociais) e propor alternativas a serem criadas; Definir a governança e compartilhamento de dados; Propor processo de adesão ao Sistema; Estabelecer funções, responsabilidades e mecanismos de diálogo entre as instituições; Sugerir mecanismos para a proposição de Planos de Trabalho.
Coordenação: Sidneia Cardoso, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Pesquisas – IBGE/DPE e Rafael March, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Geociências – IBGE/DGC
Participantes:
- Fernando Alberto G Sampaio C Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central do Brasil – BC/DSTAT
- Fábio Pereira Bravin, diretor de Estatísticas Educacionais substituto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP
- Ernesto da Silva Filho, Diretoria de Plataformas de Serviços Públicos Digitais da Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI
GT2: Composição do sistema
Propor instituições, organizações e conselhos que comporão o SINGED, suas funções e responsabilidades e todos os aspectos da gestão das informações estatísticas e geocientíficas e de dados, incluindo coordenação e supervisão adequada para cumprir as prioridades nacionais.
Estabelecer critérios para a adesão e a identificação de integrantes do sistema; Identificar os atores do entorno do SINGED e propor formas de interação com múltiplos atores (governos, sociedade civil, setor privado; academia); Sugerir instâncias a serem criadas (Comitês, grupos de trabalho entre outros), bem como fóruns de debate mais ampliado.
Coordenação: Denise Kronemberger, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Presidência – IBGE/PR e Maria Luisa da Fonseca Pimenta, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Geociências – IBGE/DGC
Participantes:
- José Acácio Ferreira, presidente da Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística – Anipes
- José Eduardo Bueno de Oliveira, diretor do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS
- Izabella Monica Teixeira, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – UNEP; ex-ministra do Meio Ambiente; Co-chair do Painel Internacional de Recursos Naturais da Organização das Nações Unidas - ONU
GT3: Relevância: participação da sociedade no sistema
Propor forma de participação social nas tomadas de decisão sobre a produção e disseminação de dados, condicionante fundamental para a produção de estatísticas relevantes e essencial para que o SINGED cumpra seu objetivo de instrumento para o exercício da cidadania e fortalecimento da democracia.
Propor mecanismos para identificar as necessidades e prioridades dos usuários; Identificar mecanismos de feedback para avaliarmos a relevância e utilidade dos produtos estatísticos e geocientíficos; Sugerir formas para fortalecimento da percepção de informantes e usuários na realização e definição das agendas estatísticas e geocientíficas e na produção e uso de dados; Identificar caminhos para o letramento informacional e de dados; Aprimorar o diálogo com o público externo.
Coordenação: Claudio Stenner, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Geociências – IBGE/DGC e Cláudio Crespo, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Pesquisas – IBGE/DPE
Participantes:
- Francisco José Pereira de Lima (Preto Zezé), Central Única das Favelas - CUFA
- Jorge Abrahão, Instituto Cidades Sustentáveis - ICS
- Sarita Albagli, Civis - Plataforma de Ciência Cidadã
GT4: Legislação e normas
A partir da análise de leis e modelos de instituições nacionais e internacionais afins, bem como sobre coordenação do SEN e SGN, propor um marco legal robusto, a nível nacional e subnacional, para a regulação de todo o processo de trabalho que seja compatível com o estágio atual de desenvolvimento econômico e social do país.
Observar a base legal para as atividades estatísticas e geocientíficas vigentes; Propor legislação contemplando a definição do modelo de governança, dos papéis e responsabilidades das instituições, dos ônus institucionais diante de rupturas com o modelo; Instituir dispositivos para assegurar a integridade, interoperabilidade, credibilidade e independência do Sistema; Sugerir regulação do fluxo de dados e da integração dos dados geoespaciais e estatísticas oficiais.
Coordenação: Marcia Quintslr, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Pesquisas – IBGE/DPE e Roberto Sant’Anna, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Presidência – IBGE/PR
Participantes:
- Graciela Márquez, Instituto Nacional de Estadística y Geografía - INEGI (México)
- Renan Mendes Gaya Lopes dos Santos, diretor de Infraestrutura de Dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI
- Francisco Miguel Garcia Gonçalves de Lima, presidente do Instituto Nacional de Estatística - INE Portugal
GT5: Qualidade institucional dos processos e produtos
Atualizar o debate e analisar o ambiente nacional frente à adesão pelo SINGED de preceitos de qualidade preconizados na Declaração de Princípios Orientadores Compartilhados para a Gestão de Informações Geoespaciais, nos Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais, no Código de boas práticas nacional. Analisar a viabilidade de adoção de instrumentos tais como a declarações ou certificações de qualidade.
Analisar experiências e recomendações internacionais mais recentes, avançando especialmente no fortalecimento da credibilidade do SINGED e em requisitos para incorporação de fontes alternativas de informações e dados (ex: big data, registros, estatísticas locais).
Coordenação: Raquel Rose Correia - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Pesquisas - IBGE/DPE e Renata Curi - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Geociências - IBGE/DGC
Participantes:
- Carlos Eduardo Torres Freire, Diretoria Adjunta de Produção e Análise de Dados da Fundação SEADE - Sistema Estadual de Análise de Dados
- Vagner Ardeo, vice-diretor do Instituto Brasileiro de Economia - IBRE da Fundação Getúlio Vargas - FGV
GT6: Recursos financeiros
Analisar recursos financeiros necessários para estabelecer e manter uma gestão integrada, bem como o programa de investimento a longo prazo que permite o SINGED responder à evolução das exigências sociais, ambientais e econômicas por informações estatísticas, geocientíficas e dados.
Considerar que recursos financeiros serão necessários para incorporar novas fontes de dados, para disseminar dados, para capacitação e letramento em informações e dados; Observar a Agenda de Adis Abeba (2015), de financiamento para o desenvolvimento, menciona a importância dos Sistemas Estatísticos Nacionais na geração, disseminação e gestão dos dados, que devem ser complementados com dados da sociedade civil, do setor privado e academia; Identificar papéis dos atores integrantes do SINGED e de seu entorno na viabilização financeira contínua e perene do sistema; Identificar formas de articulação e de acordos de compromissos com tais atores com este objetivo.
Coordenação: Flavia Vinhaes Santos - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria Executiva - IBGE/DE e Rose Mary Rodrigues Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria Executiva - IBGE/DE
Participantes:
- Marcus Thulio Rocha Bezerra, Ministério do Planejamento e Orçamento - MPO
- Paulo Roberto Simão -Secretário de Orçamento Federal - SOF
31 de julho, quarta-feira
Credenciamento: 8h às 9h
Tecnologia e Dados
9h às 12h
Mesa redonda – Tecnologia e Dados
Moderação:
Participantes:
- Rolando Ocampo, diretor da Divisão de Estatística Regional da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe - CEPAL
- Alexandre Barbosa, Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – CETIC/NIC.br
- João Paulo Ribeiro Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima - MMA
- Francisco Miguel Garcia Gonçalves de Lima, Presidente do Instituto Nacional de Estatística - INE Portugal
- Rodrigo Assunção, presidente da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência - Dataprev
- Reena Shah, chefe da Seção de Estatísticas Ambientais e Mudanças Climáticas da Divisão de Estatística das Nações Unidas - UNSD
14h às 17h
Grupos de trabalho
GT1: Os temas fundamentais estatísticos e geocientíficos e a incorporação de registros administrativos como fonte de dados oficiais
Considerando as demandas quanto a estatísticas sociais, econômicas e ambientais, coloca-se como desafio a incorporação de registros administrativos como fonte de dados. Diferentes organizações produzem um volume enorme de informações, dados e registros com objetivos diversos. Transformar esses registros em fonte de dados para fins estatísticos e geocientíficos coloca-se hoje como um grande desafio.
Coordenação: Claudio Crespo – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Pesquisas - IBGE/DPE
Participantes:
- Frederico Poley Martins Ferreira, Fundação João Pinheiro e Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
- Marinez Schere, coordenadora-geral do Gerenciamento Costeiro, Departamento de Oceano e Gestão Costeira, Secretaria Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima - MMA
- Lucas Ferreira Mation, coordenador-geral de Ciências de Dados e Tecnologia da Informação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea
- Mauricio Barreto, Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz
- Rogério Souza Mascarenhas, secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI
GT2: Desafio do Big Data
Debater o estabelecimento de rotinas e critérios para o compartilhamento de dados, considerando os desafios associados a captura, armazenamento e organização de grandes bancos de dados, de modo a assegurar adequado acesso mantendo sua integridade, a partir de estruturas técnicas e tecnológicas.
Coordenação: Marcelo Maranhão, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Geociências - IBGE/DGC
Participantes:
- Ivan Barbosa, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
- Cristiano Cunha, Polícia Federal, chefe do Serviço de Geomática e Coordenador do Comitê-Gestor do Programa Brasil MAIS do Ministério da Justiça e Segurança Pública - MJSP
- Lucíola Magalhães, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
- Andrea Diniz, Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE
GT3: A interoperabilidade como desafio diante da diversidade e volume de dados
Apresentar e debater os diferentes aspectos associados a Interoperabilidade: semântica, de dados e técnica. Debater a interoperabilidade em um ambiente de infraestrutura de dados considerando a necessidade de diferentes instituições e sistemas compartilharem e utilizarem dados de forma eficaz. Para garantia a troca, integração e o processamento dos dados é necessário a proposição de uma padronização de metadados, a garantia de interoperabilidade semântica e um esforço regulatório promovendo a coordenação legal entre sistemas de modo a assegurar uma governança eficiente.
Coordenação: Alexandre José Almeida Teixeira, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Geociências – IBGE/DGC
Participantes:
- Gabriela Ruberg, Gerente Administrativa Regional do Banco Central do Brasil - Bacen
- Renan Mendes Gaya Lopes dos Santos, diretor do Departamento de Infraestrutura de Dados Públicos do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI
- Clarice Copetti, diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras
- Edgar Shinzato, chefe do Departamento de Informações Institucionais da Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais - CPRM
- Márcia Cardador, Coordenadora Geral de Interoperabilidade - Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI
GT4: Infraestrutura Nacional de Dados
Debater o fortalecimento de uma Infraestrutura Nacional de Dados visando facilitar o acesso a dados oficiais e promover sua utilização para fins diversos. As Infraestruturas de dados devem ser baseadas em padrões, tecnologias, procedimentos e mecanismos de controle, baseados em dados e informações públicas no modelo de Dados Abertos. Incrementando assim a administração eletrônica no setor público, para garantia aos cidadãos o direito de acesso eficiente à dados públicos para a tomada de decisões.
Coordenação: João Bosco de Azevedo, Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE
Participantes:
- Enylson Camolese, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia - ITI
- Renato Marcos Endrizzi Sabbatini, presidente do Instituto Edumed para Educação em Medicina e Saúde
- Rogerio Borba, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Geociências – IBGE/DGC
- Flavia Pedrosa Pereira, subsecretária de Programas de Infraestrutura e Planejamento Territorial do Ministério do Planejamento e Orçamento - MPO
GT5: Inovação na integração de levantamentos, pesquisas e fontes de dados alternativos
Coordenação:
Participantes:
- Maria Paula Ferreira, gerente de Metodologia e Estatística da Fundação SEADE - Sistema Estadual de Análise de Dados
- Felipe Nunes, sócio-fundador da Quaest Pesquisa e Consultoria
GT6: Soberania Nacional de Dados
Coordenação: Marcos Vinicius Ferreira Mazoni, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Diretoria de Tecnologia da Informação - IBGE/DTI
Participantes:
- Sergio Amadeo, Universidade Federal do ABC - UFABC
- Leticia Bartholo, Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome - MDS
- Antonio Miguel Vieira Monteiro, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
01 de agosto, quinta-feira
Credenciamento: 8h às 9h
Abertura
9h às 9:30h
- Laércio Portela Delgado, Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República - Secom
A - Comunicação e Disseminação
9:30h às 12h
Mesa redonda: A comunicação transversal digital e os riscos e oportunidades para produtores e usuários na Era Digital
Moderação:
Participantes:
- Nick Couldry, London School of Economics and Political Science – LSE
- Juliano Mendonça Domingues da Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - Intercom
- José Daniel Castro da Silva, coordenador-geral do Centro de Documentação e Disseminação de Informações Coordenação-Geral de Comunicação Social do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE/CDDI CCS
- André Barbosa Filho, Universidade de São Paulo - USP, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT
- Marco Americo Lucchesi, presidente da Fundação Biblioteca Nacional - FBN
14h às 17h
Grupos de trabalho
GT1 – Infraestrutura de Comunicação
A comunicação do século XXI está cada vez mais baseada na plataformização, sustentada por grandes infraestruturas de transporte, armazenamento, processamento e consumo de dados digitais. Essas infraestruturas incluem estruturas lógicas cada vez mais complexas, como algoritmos de deep learning e Grandes Modelos de Linguagem (Large Language Models - LLMs), além de sistemas de automação com variadas funções. Também envolvem estruturas físicas cada vez mais robustas, como backbones e backhauls de fibra óptica, cabos submarinos e terrestres, datacenters, satélites e redes de antenas 5G, entre outros. Todo esse aparato serve a determinados modelos de negócios com suas implicações sociais. O objetivo desta temática é compreender como essas infraestruturas de comunicação estão organizadas no Brasil, bem como suas dimensões políticas, econômicas e materiais.
Coordenação: Leandro Albertini Leite, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Centro de Documentação e Disseminação de Informações - IBGE/CDDI
Participantes:
- Juliano Mendonça Domingues da Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - Intercom
- Sivaldo Pereira, Universidade de Brasília - UnB
GT2 - Produção, disseminação e certificação de informações
Os órgãos públicos produzem diversas informações sobre o ciclo de políticas públicas, incluindo não apenas perspectivas aprofundadas sobre a expansão dos direitos de cidadania, mas também dados sobre o relacionamento do cidadão com o poder público. As oportunidades de disseminação de tais informações podem ser incrementadas com o auxílio de novos formatos e suportes, que tornam cada vez mais necessária a garantia da proteção e autenticidade dos dados.
Coordenação:
Participantes:
- Danilo Rothberg, Universidade Estadual Paulista - Unesp
- Iluska Coutinho, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF
GT3 - Soberania de dados
Os fluxos globais de dados podem representar, para alguns países, uma perda de soberania ao criarem dependências tecnológicas e relações assimétricas com outros entes, sejam corporações, blocos econômicos ou nações. Em um cenário no qual os dados ganham mais valor e são claramente um ativo, como matéria-prima de uma nova indústria, é necessário estabelecer protocolos, normas, entes reguladores e políticas públicas capazes de proteger o usuário. A soberania de dados implica justamente em colocar o Estado nesse papel protetivo, garantindo que os dados coletados em um território estejam submetidos às leis desse território. Proteção à privacidade, segurança de dados e restrições à vigilância digital são dimensões importantes dessa frente.
Coordenação:
Participantes:
- Fernando Paulino, Universidade de Brasília - UnB
- César Bolaño, Universidade Federal de Sergipe - UFS
- André Barbosa Filho, Universidade de São Paulo - USP, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT
- Rodolfo Avelino, Membro do CGI, Professor Insper-SP.
GT4 - Dados oficiais e direito autoral
O Estado é, historicamente, uma importante fonte e produtor de informação. Isso ganhou novos patamares na era digital, com suas oportunidades e desafios. Diferentes órgãos governamentais publicam dados oficiais em variados temas e formatos, como censo, bases estatísticas, relatórios, vídeos, cartilhas e outros documentos vinculados às suas atividades. Como essa informação pode ser utilizada em prol do interesse público? No contexto de uma nova revolução industrial baseada no digital, na qual a informação tem um papel primordial, o uso comercial dessas informações por terceiros, a relação com direitos autorais, o uso de dados oficiais para treinamento de Inteligência Artificial (IA) e o papel desses dados para inovação são algumas das dimensões que merecem especial atenção. Nessa direção, é preciso debater e estabelecer princípios e parâmetros para a produção, disseminação e reuso de dados oficiais.
Coordenação: Marcelo Benedicto Ferreira, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Centro de Documentação e Disseminação de Informações - IBGE/CDDI
Participantes:
- Juliano Maurício de Carvalho, Universidade Estadual Paulista - Unesp
- Marcelo Godoy, produtor, Rede TVT
GT5 - Alfabetização digital
A literacia midiática e informacional inclui o desenvolvimento de competências digitais para o engajamento crítico com a informação, navegação online mais segura e enfrentamento da desinformação e do discurso de ódio. Como criar um sistema confiável de informações e promover a aquisição de habilidades para lidar com inovações digitais, como a inteligência artificial, também são objetivos da literacia midiática e informacional, tanto em âmbitos formais quanto informais de educação.
Coordenação: Maria do Carmo Dias Bueno, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Centro de Documentação e Disseminação de Informações - IBGE/CDDI
Participantes:
- Ariane Pereira, Universidade Estadual do Centro Oeste - Unicentro
- Ismar de Oliveira Soares, Universidade de São Paulo - USP
- Professora Cosette Espindola de Castro, Doutora pela Universidade Aberta de Barcelona - Espanha
GT6 - Captura da privacidade
Dados são frequentemente coletados sem consentimento adequado e utilizados para fins comerciais ou de vigilância, comprometendo a privacidade dos indivíduos. No contexto atual, em que a informação é um recurso valioso, é crucial desenvolver políticas públicas robustas e mecanismos de proteção que assegurem a integridade e a confidencialidade dos dados pessoais. Promover a transparência nas práticas de coleta de dados e garantir que instituições que tratam informações sensíveis adotem medidas rigorosas de segurança é essencial. A segurança dos dados é fundamental para a confiança pública e para salvaguardar a integridade dos processos de pesquisa e inovação no Brasil.
As questões também invadem o campo da propriedade intelectual e refletem diretamente nas questões das escolhas de padrões tecnológicos de diversos sistemas integrados como as camadas de transportes, nos codecs de modulação, de compressão de áudio e vídeo e no middleware.
As questões também invadem o campo da propriedade intelectual e refletem diretamente nas questões das escolhas de padrões tecnológicos de diversos sistemas integrados, além do debate sobre os custos de implantação da banda larga, da difusão da TV Digital, de uso dos satélites, entre outros.
Coordenação: Bruno de Vizia, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Coordenação-Geral de Comunicação Social - IBGE/CCS
Participantes:
- Tarcizio Silva, Universidade Federal do ABC - UFABC
B – Letramento e ensino
14h às 17h
Grupos de trabalho
GT1: Letramento Estatístico e pontos de contato com a formação continuada na perspectiva de um sistema nacional de dados
Discutir a importância de ações de letramento em diversos segmentos da sociedade: na educação, na gestão pública e na ação social. Particularmente, abrir diálogos entre sistemas nacionais de dados e a promoção do letramento estatístico, considerando as competências de busca e identificação do valor da informação.
Coordenação: Bianca Walsh, Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE
Participantes:
- Alexandre Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
- Luciane Velasque, Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro - SES
- Maureen Porciuncula, Universidade Federal do Rio Grande - FURG
- Paulo Mota Medeiros Junior, Data Labe
GT2: IBGE, Associações Científicas, centros de pesquisa e organizações sociais: potencialidades e lacunas das informações produzidas
Discutir a produção de ciência no Brasil e sua interface com a produção de dados geocientíficos e estatísticos, considerando sua interação com a sociedade, a demanda de novas metodologias de produção de estatísticas públicas e a estruturação de governança do sistema estatístico nacional em face dos desafios sociais, ambientais e econômicos contemporâneos.
Coordenação: Cesar Marques da Silva, Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE
Participantes:
- Renato Janine Ribeiro, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, Universidade de São Paulo - USP
- Pedro Jacobi, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade - ANPPAS
- Cassio Bessaria, Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia - ANPEC
- Viviana Santiago, Oxfam Brasil
- Debora Rodrigues, Associação Brasileira Organizações Não Governamentais - Abong
GT3: O ensino e a produção científica em População, Território e Estatísticas Públicas no Brasil
Discutir o ensino e a produção científica na área de demografia e o planejamento urbano e regional e suas interfaces com condições de vida, território e estatísticas públicas a partir da visão dos diferentes coordenadores de programas de pós-graduação da área na Capes.
Coordenação: Angelita Carvalho, Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE
Participantes:
- Paula Miranda, Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais - Cedeplar/UFMG
- Luciana Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
- Alberto Jacok, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
- Filipe Souza Corrêa, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro - IPPUR/UFRJ
02 de agosto, sexta-feira
Credenciamento: 8h às 9h
Encerramento
9h às 12h
Mesa redonda: Apresentação de relatório consolidado por tema dos Grupos de Trabalho.