3 de dezembro, quarta-feira

Credenciamento: 7h

Manhã

8h às 12h

Local: Auditório CIMATEC

Abertura do evento

Palestrantes:

  • Marcio Pochmann, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
  • Carlos Henrique Passos, Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB
  • Walter Pinheiro, Diretor de Relações Institucionais do Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI CIMATEC
  • Wilson Paes Cardoso, Presidente da União dos Municípios da Bahia – UPB*
  • Paulo Câmara, Presidente do Banco do Nordeste do Brasil – BNB*
  • Francisco Ferreira Alexandre, Superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE*
  • Bruno Reis, Prefeito Municipal de Salvador*
  • Margareth Menezes, Ministra da Cultura*
  • Rui Costa, Ministro da Casa Civil da Presidência da República*
  • Jerônimo Rodrigues, Governador do Estado da Bahia*
  • Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República*

* A participação das autoridades está sujeita à confirmação.

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Uma proposta de Plano Geral de Informações Estatísticas e Geográficas (PGIEG) para o Desenvolvimento do Brasil na Era Digital, no período entre 2026 e 2030

O Plano Geral de Informações, Estatísticas e Geográficas (PGIEG) é um instrumento fundamental de orientação para a produção do IBGE na capacidade de retratar o Brasil. Historicamente o PGIEG foi realizado em 1973 (a partir da Lei 5.878/73) e temos uma proposta que não se converteu em Lei de 1992. O objetivo desta mesa é apresentar para discussão uma nova proposta de PGIEG para o IBGE orientar seu planejamento para os anos de 2026 a 2030 de modo a atualizar a produção geográfica e estatística nacional para as e debater com a comunidade de produtores e usuários de dados quais são as atividades fundamentais do IBGE nesta Era digital e que compõem e permitem o fortalecimento do Sistema Nacional de Geografia, Estatística e Dados (SINGED). Organização da mesa: Presidência e Diretoria Executiva do IBGE

Apresentações com transmissão.

12h30 às 14h - Almoço

Tarde

14h às 16h

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Modernização da produção estatística

As transformações sociais e tecnológicas em curso se desdobram em oportunidades e desafios para os Institutos Nacionais de Estatística, posto que se ampliam as demandas por estatísticas tempestivas, tanto em termos temáticos quanto em novos recortes espaciais. Com o desenvolvimento tecnológico e metodológico atual, abre-se a possibilidade de acesso a um número crescente de dados de fontes variadas que podem viabilizar maior abrangência e eficiência nas operações estatísticas; ao mesmo tempo impõe riscos e alto grau de complexidade e ressaltam a centralidade do Estado no suporte de recursos humanos e orçamentários para atender as inovações. O objetivo da Mesa é debater a modernização da produção estatística, à luz de tais questões. Mais especificamente, serão explorados temas sobre as novas metodologias e técnicas de pesquisa, o uso de fontes alternativas e a incorporação da Inteligência Artificial e da Ciência de Dados nas estatísticas oficiais. Além de refletir sobre as tendências internacionais em torno desses temas, discutir-se-ão os desafios e oportunidades do IBGE frente a eles, bem como a importância das relações com outros produtores de estatísticas oficiais para a efetiva modernização das operações.
Organização da mesa: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Moderador(a):

  • Gustavo Junger, Diretor da Diretoria de Pesquisas - IBGE

Palestrantes:

  • Fábio Senne, Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação
  • Vladimir Miranda, Diretor-Adjunto da Diretoria de Pesquisas - IBGE

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Sistemas Conectados: Experiências de Integração de Dados

Mesa de diálogo entre instituições públicas, pesquisadores e produtores de dados, com o objetivo de refletir sobre experiências bem-sucedidas relacionadas à integração de dados estatísticos e geoespaciais e/ou dados de diferentes fontes para atender a demandas de produção de informações oficiais. A discussão terá como base a demonstração de como experiências práticas de integração de dados fortalecem o ecossistema nacional de informações oficiais, assim como mostrar os desafios e visão de futuro.
Organização da mesa: Diretoria de Geociências do IBGE

Apresentações com transmissão.

16h às 16h30 - Intervalo

16h30 às 18h30

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Estatísticas oficiais na era digital: formação de competências para modernização, novas fontes de dados e integração

Como formar e capacitar profissionais para atuar nas estatísticas oficiais diante da digitalização acelerada e da explosão de novas fontes de dados? Esta mesa parte das iniciativas de modernização dos Institutos Nacionais de Estatística — integração de dados heterogêneos (web, telefonia móvel, registros, scanner e observação da Terra), uso responsável de IA/aprendizado de máquina e padronização de processos — para discutir competências, trajetórias e arranjos institucionais que levam estudos experimentais à produção com qualidade, ética e valor público. Moderada pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas, a discussão aborda conhecimentos técnicos, governança e ética e habilidades transversais necessários para atuar com novas fontes e integração. A mesa combina perspectivas internacionais e brasileiras, articulando desafios e oportunidades para os institutos e para a formação de profissionais que sustentarão a modernização das estatísticas públicas.
Organização da mesa: Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Moderador(a):

  • Jorge Abrahão de Castro, Coordenador-Geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Palestrantes:

  • Maria Luiza Guerra de Toledo, Gerente do Núcleo de Pesquisas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • Elio Atenógenes Villaseñor García, Diretor do Laboratório de Ciência de Dados - INEGI (México)
  • Lucas Mation, Coordenador Geral de Ciência de Dados - IPEA
  • Paulo Henrique Ferreira, Coordenador do Programa de Pós-graduação em Estatística e Ciência de Dados - UFBA

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: A pesquisa em Comunicação, Documentação e Circulação (CDC) como um dos eixos centrais da soberania na era digital

O IBGE abriga, em seus arquivos digitais disponíveis no portal institucional, um acervo superior a um trilhão de variáveis e 1,5 bilhão de dados, resultante da produção de mais de 300 documentos oficiais — entre pesquisas, indicadores, mapeamentos e relatórios. Essa base de informações sustenta políticas públicas e privadas em todo o território nacional. Nesse contexto, a pesquisa em Comunicação, Documentação e Circulação (CDC) consolida-se como um eixo estratégico da era digital, marcada pelas transformações tecnológicas e pelo volume massivo de dados disponíveis.
Dados do IBGE indicam que a penetração tecnológica no Brasil é crescente: 88,9% da população com 10 anos ou mais possuía celular em 2024, e 89,1% tinha acesso à internet — predominantemente via dispositivos móveis. A redução das desigualdades de acesso e a ampliação da conectividade entre idosos e residentes em áreas rurais evidenciam a expansão da sociedade digital brasileira.
A pesquisa em CDC torna-se, assim, central para compreender a transformação radical da comunicação contemporânea, em que mensagens são criadas, mediadas e interpretadas por meio de plataformas digitais, redes sociais e tecnologias emergentes, como a inteligência artificial. O campo se expande para investigar a interação em rede, o comportamento dos usuários, os fluxos de informação e desinformação e as relações entre empresas, plataformas e públicos, reforçando a necessidade de interdisciplinaridade e inovação tecnológica nos estudos comunicacionais.
Essas pesquisas são fundamentais para a tomada de decisões estratégicas, pois analisam não apenas as mudanças nas formas de interação social, mas também seus impactos éticos, sociais e práticos. Entre os principais desafios estão o combate à desinformação, a garantia da privacidade e acessibilidade dos dados e o acompanhamento da rápida evolução tecnológica. A cooperação entre diferentes áreas do conhecimento é indispensável para enfrentar esses desafios e aproveitar as oportunidades trazidas pela digitalização.
Organização da mesa: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrante:

  • Andrea Medrado**, professora associada da Universidade de Exeter (Reino Unido); vice-presidente da International Association for Media and Communication Research -I AMCR

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Compartilhamento de dados governamentais e a Infraestrutura Nacional de Dados

Dada a existência de inúmeros dados e informações nos acervos das instituições públicas do país, que poderiam ser plenamente utilizadas pelo próprio Governo em prol da sociedade brasileira, busca-se ampliar e sedimentar a ideia de realizarmos no Brasil uma integração de bases, garantindo questões de sigilo, mas tornando as informações estratégicas mais rápidas, disponíveis, atuais e com qualidade ainda melhor para a gestão pública em geral. A Infraestrutura Nacional de Dados (IND) constitui um conjunto de normas, políticas, arquiteturas, padrões, ferramentas tecnológicas e ativos de informação, com vistas a promover o uso estratégico dos dados em posse dos órgãos e das entidades do Poder Executivo federal. Torna-se então essencial a discussão sobre como a construção de estatísticas oficiais pode fazer o melhor uso dessa infraestrutura.
Organização da mesa: Diretoria de Tecnologia da Informação do IBGE

Moderador(a):

  • Marcos Mazoni, Diretor de Tecnologia da Informação - IBGE

Palestrantes:

  • Alexandre Gonçalves de Amorim*, Diretor-Presidente - SERPRO
  • Enylson Camolesi*, Diretor-Presidente - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação
  • Esther Dweck*, Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
  • Rodrigo Assunção*, Presidente - DATAPREV
  • Rogério Mascarenhas, Secretário de Governo Digital - Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

Apresentações com transmissão.
*palestrante convidado
**participação remota

4 de dezembro, quinta-feira

Credenciamento: 7h

Manhã

Mesas

9h às 11h

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Ciência de Dados na Educação Pública: Caminhos para a Equidade e Participação Cidadã

A mesa propõe discutir experiências e metodologias do Programa Ciência de Dados na Educação Pública, iniciativa da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que integra formação científica, inclusão digital e letramento de dados em escolas públicas. O programa parte da premissa de que a ciência de dados é uma ferramenta estratégica para a transformação social e para o fortalecimento da cidadania, especialmente quando aplicada em contextos educacionais e territoriais que dialogam com as realidades locais.
A proposta se insere diretamente nos eixos Tecnologia, Coleta e Interoperabilidade e Gestão de Fluxos de Produção de Informações e de Disseminação, ao articular fontes múltiplas de dados — educacionais, ambientais, demográfi cos e territoriais — com práticas colaborativas de coleta, análise e disseminação de informações. Os dados e metodologias do IBGE desempenham papel central nessa integração, servindo como referência para o desenvolvimento de competências em leitura, interpretação e uso crítico de estatísticas públicas, e também para a construção de novas plataformas abertas, como o portal (re)Conhecendo Salvador), aproximando o conhecimento estatístico das práticas pedagógicas e da vida cotidiana das comunidades escolares.
Durante a mesa, lideranças e estudantes que participaram ou participam do Programa compartilharão vivências que evidenciam o papel da educação pública na construção de uma sociedade mais justa e equitativa em uma realidade orientada por dados. Serão apresentados exemplos de como o letramento e o pensamento crítico orientados por dados promovem a autonomia das juventudes, fortalecem o engajamento social e contribuem para políticas públicas baseadas em evidências, com destaque para a inclusão de meninas e estudantes afro-descendentes.
O ponto de partida para a discussão proposta é a compreensão de que a educação em dados vai além da formação técnica: trata-se de uma estratégia para desenvolver autonomia, pensamento crítico e engajamento social entre jovens de diferentes origens. Inserida em múltiplos níveis educacionais — do ensino fundamental à pós-graduação — a iniciativa integra a ciência de dados aos currículos escolares e universitários, alinhando-se às demandas da complexa sociedade atual e da transformação digital na educação.

Moderador(a):

  • Karla Patricia Oliveira Esquerre, Professora Titular da Universidade Federal da Bahia - UFBA; Pesquisadora de Produtividade e Pesquisa - CNPq; Líder do Gamma Lab e do Programa Ciência de Dados na Educação Pública

Palestrantes:

  • Ana Carolina dos Santos, Engenheira Química pela Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Carolina Opretzka, graduanda em Engenharia Química pela Universidade Federal da Bahia - UFBA; pesquisadora de iniciação científica do Gamma Lab
  • Anthony de Jesus, graduando em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia - UFBA; pesquisador de iniciação científica do Gamma Lab
  • Gabrielle dos Santos, graduanda em Letras pela Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Gabrielle Tereza dos Santos, graduanda em Letras pela Universidade Estácio de Sá
  • Cedma Santos, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial da Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Simão Urpia, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial da Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Ana Paula dos Santos, graduanda em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual da Bahia - UNEB
  • Juliana de Moraes, graduanda em Estatística pela niversidade Federal da Bahia - UFBA; pesquisadora de iniciação científica do Gamma Lab
  • Karin Beatriz de Souza, graduanda em Arquitetura pela niversidade Federal da Bahia - UFBA

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Desafios das Pesquisas Industriais (PIA e PIM-PF): a produção e o uso das estatísticas industriais na Bahia

O grupo temático discutirá os desafios enfrentados na realização e utilização das principais pesquisas industriais do IBGE – a Pesquisa Industrial Anual (PIA) e a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) – com foco na realidade da Bahia. Serão abordadas questões metodológicas, operacionais e analíticas que influenciam a produção e a interpretação dos resultados, bem como as implicações dessas estatísticas para o entendimento da dinâmica industrial regional. O painel reunirá representantes do IBGE, da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e de universidades baianas, promovendo um diálogo entre produtores e usuários de dados sobre a indústria.

Palestrantes:

  • Coordenador de Indústria do IBGE
  • Ricardo Kawabe, Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB
  • Gustavo Pessoti, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Armando Affonso de Castro Neto, Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI
  • Gervásio Santos, professor da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Apresentações com transmissão.

Grupos Temáticos

8h às 10h

Local: Escola SESI

Extensão universitária e letramento estatístico: a academia a serviço da sociedade

Neste grupo apresentaremos os diversos projetos de extensão da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE, que retornam conhecimento e serviços à sociedade nos mais diversos assuntos: estatística, matemática e questões sociais. As iniciativas da Escola em letramento estatístico também serão contempladas, incluindo as parcerias internas e externas que permitem alcance nacional (IBGE Educa e Universidades) e internacional (ISI, UNSD) dessas ações. Além disso, abordaremos as oportunidades e desafios do uso de dados do IBGE na promoção de letramento estatístico crítico na escola.
Organização: Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Moderador(a):

  • Joice de Souza Soares, Gerente da Especialização da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Palestrantes:

  • Ana Flávia Ferreira Pinho, Professora da Educação Básica e integrante do Grupo de Pesquisa Equidade na Educação Matemática, Estatística e Científica - GEMEC
  • Bianca Walsh - Professora da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • Larissa de Carvalho Alves, Gerente de Apoio ao Ensino e à Administração Acadêmica da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Local: Escola SESI

A produção de geoinformações de cobertura e uso terra para as políticas públicas brasileiras

A sessão propõe discutir como a produção de geoinformação de cobertura e uso da terra no Brasil tem sido utilizada para a concepção, avaliação e monitoramento de políticas públicas, em especial nas agendas de meio ambiente e clima. O debate busca evidenciar a importância da geoinformação no ordenamento territorial, conectando-a às necessidades de planejamento governamental, transparência e cidadania, e explorando interfaces com políticas e programas estruturantes do Estado brasileiro, além de compromissos internacionais. Para isso, irá também discutir os avanços metodológicos obtidos por meio da aplicação de métodos avançados de interpretação automática de imagens orbitais e do uso da inteligência artificial na detecção de padrões de alteração do uso da terra.
Organização: Diretoria de Geociências do IBGE

Local: Escola SESI

Plano 2026-2030 da Diretoria de Pesquisas do IBGE

A Diretoria de Pesquisas - DPE é responsável pela entrega anual de centenas de produtos de informação, cobrindo um vasto espectro temático. A produção regular conta com pesquisas consolidadas, voltadas ao atendimento das necessidades da Sociedade, e corresponde a uma infraestrutura informacional estatística nacional, cuja construção se baseia em métodos internacionalmente reconhecidos.
Entretanto, um conjunto de desafios estão postos, diante da escassez dos recursos para a garantia das operações, da crescente variedade de demandas e das rápidas transformações no contexto da era digital.
Considerando as questões acima, esta mesa tem por objetivo apresentar e discutir o Plano Geral de Informações Estatísticas e Geográficas 2026-2030, especialmente no que concerne aos projetos conduzidos pela DPE. Pretende-se refletir sobre as oportunidades e obstáculos para a execução do Plano Regular e para a efetiva implementação de projetos inovadores, tendo em vista questões como governança do sistema estatístico, infraestrutura, a necessária ampliação dos recursos humanos e financeiros; bem como as relações interinstitucionais, com os usuários e com as demais áreas do IBGE.
Serão apresentados o diagnóstico da situação atual da DPE e os projetos integrantes do PGIEG referente a 2026-2030, ressaltando-se, ainda, a análise do papel institucional da Diretoria no contexto do SINGED. Entende-se que a concertação em torno da infraestrutura pública de produção estatística a ser garantida pelo Estado Brasileiro através das diversas unidades do IBGE é condição sine qua non para a modernização contínua e necessária das operações estatísticas.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Moderador(a):

  • Camila Vaz da Silva, Diretoria de Pesquisas - IBGE

Palestrantes:

  • Alessandro Pinheiro, Diretoria de Pesquisas - IBGE
  • Claudio Crespo, Diretoria de Pesquisas - IBGE

Local: Escola SESI

Comunicação digital

Estuda a natureza, os desafios e as oportunidades da comunicação em ambientes digitais, analisando desde a rapidez e acessibilidade das interações até os problemas da desinformação, privacidade e dependência das redes sociais. Examina também novas formas de produção e circulação de conteúdo mediadas por algoritmos e inteligência artificial.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrante:

  • Luiz Martino*, professor titular em Teorias e Epistemologia da Comunicação da Universidade de Brasília - UnB

Local: Escola SESI

Pesquisas experimentais usando plataformas digitais

Busca-se conhecer experiências de pesquisas experimentais com ampla utilização das tecnologias de informação e comunicação, inclusive redes sociais, que já vêm sendo realizadas nas empresas convidadas, demonstrando suas riquezas, benesses e até dificuldades em suas implementações e uso. Espera-se aprofundar o debate sobre o impacto real dessas pesquisas na tomada de decisão e no desenvolvimento de novos produtos. Serão abordadas também as considerações éticas e regulatórias inerentes ao uso de dados digitais para a experimentação com usuários.
Organização: Diretoria de Tecnologia da Informação do IBGE

Local: Escola SESI

Gestão de Riscos no Setor Público: Evolução e Desafios

O objetivo será apresentar a trajetória, o contexto atual e as barreiras enfrentadas pela administração pública na implementação de uma cultura de gerenciamento de riscos. Discutir como a gestão de riscos, um pilar da governança pública, pode fortalecer a tomada de decisão, aumentar a eficiência e a confiança da sociedade na atuação das organizações públicas em geral e como o IBGE está estruturado e vem implementando a gestão de riscos como prática integrada da gestão institucional.
Organização: Diretoria Executiva do IBGE

Moderador(a):

  • Paula Leite da Cunha e Melo, Gerente de Estratégia e Sustentabilidade - IBGE

Relator(a):

  • Hugo Leonnardo Gomides do Couto, Analista da Diretoria Executiva - IBGE

Palestrante:

  • Patrícia Alvares de Azevedo Oliveira, Secretária de Integridade Pública da Contrioladoria-Geral da União - CGU

Local: Escola SESI

A Estrutura Integrada da Qualidade no IBGE - Dos Padrões Globais à Governança Sistêmica para o PGIEG 2026-2030

O painel tem como objetivo apresentar e debater a estratégia integrada de qualidade do IBGE, estruturada em três pilares — estatístico, geocientífico e operacional (rede de coleta, disseminação e documentação da informação) — como requisito essencial para a governança e a soberania dos dados na Era Digital. Reúne lideranças técnicas e parceiros estratégicos para discutir como o IBGE assegura a excelência em todo o seu processo produtivo.
Organização: Gerência de Apoio à Implementação do Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados - GSINGED, Presidência do IBGE

Moderador(a):

  • Cimar Azeredo, Coordenador do Comitê Técnico de Qualidade - IBGE

Palestrantes:

  • Marcus Vinicius Morais Fernandes, Coordenação de Métodos e Qualidade - IBGE
  • Alex da Silva Santos , Diretoria de Geociências - IBGE
  • Renata Curi, Diretoria de Geociências - IBGE

Local: Escola SESI

Pesquisas com Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM)

Entre os compostos obtidos de espécies arbóreas, destacam-se os taninos, amplamente encontrados em diferentes partes das plantas, especialmente nas cascas de árvore. As palestras sugeridas abordarão Taninos, Castanha-do-Brasil e castanha-de-cajú. No caso do Tanino será destacada sua origem, classificação e estrutura química. Também serão apresentadas sua importância e o que está se pesquisando sobre esse PFNM, bem como suas aplicações bioativas, especialmente no desenvolvimento de fármacos e cosméticos naturais, além do uso como adesivo de base vegetal na produção de painéis de madeira, destacando o potencial desses compostos na integração entre ciência, inovação e sustentabilidade.
Serão abordadas, também, as problemáticas encontradas para sua produção, e as possíveis soluções para impulsionar a produção dos taninos para atender a demanda do mercado e o papel importante do engajamento comunitário e da formulação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável. Por fim, será destacado estudos que estão sendo feitos sobre PFNM e um trabalho acadêmico de aplicação sobre previsão de preços da castanha-do-brasil e castanha-de-caju com dados de exportação e preço. Esses PFNM são importantes para a economia brasileira em termos de geração de renda, emprego e divisas, já que o país se destaca como um dos maiores produtores e exportadores mundiais.
Organização da mesa: Superintendencia Estadual do IBGE na Bahia e Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Moderador(a):

  • Naisy Silva Soares, docente do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz - DCEC/UESC

Palestrantes:

  • Maria Fernanda Cunha da Silva, mestranda do Programa de Economia Regional e Políticas Públicas da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
  • Jianne Rafaela Mazzini de Souza, doutoranda do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federtal de Viçosa - DEF/UFV

*palestrante convidado
**participação remota

10h às 10h30 - Intervalo

10h30 às 12h30

Local: Escola SESI

Capacitação e formação nacionais

Este grupo tem como foco o debate das experiências, necessidades e potencialidades do IBGE em relação a formação e capacitação de profissionais do setor público e da sociedade em geral para atuação e interação no sistema nacional de estatísticas, geociências e dados. Para isso, o grupo presente apresentará a discussão sobre a atuação da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE, e sua interface com a sociedade, o setor público e o plano geral de informações estatísticas e geográficas.
Organização: Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Moderador(a):

  • Larissa de Carvalho Alves, Gerente de Apoio ao Ensino e à Administração Acadêmica da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Palestrantes:

  • César Augusto Marques da Silva, Coordenador-Geral Adjunto da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • Izabelle de Oliveira, Coordenadora de Treinamento e Aperfeiçoamento da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • Juscelino Bezerra dos Santos, Gerente de Tecnologia e Apoio à Capacitação da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • Regina Luna Santos, Coordenadora-Geral de Pós-Graduação Stricto Sensu da Diretoria de Altos Estudos – ENAP*

Local: Escola SESI

Caracterização do território: Análise do espaço rural-urbano

Discutir a classificação de espaços urbanos e rurais, aprofundando elementos teóricos e metodológicos envolvidos na utilização dos dados de população urbana e rural para implementação de políticas públicas. O objetivo engloba ainda o apontamento de prioridades de aperfeiçoamento metodológico.
Organização: Diretoria de Geociências do IBGE

Local: Escola SESI

Censos: fortalecendo o ciclo censitário

Os censos são operações estatísticas e geográficas de grande escala, fundamentais para prover o país com informações estruturais no nível municipal, garantindo evidências sólidas para que os gestores públicos possam direcionar as políticas públicas de forma eficiente e confiável. Para cada município brasileiro, os censos demográficos fornecem informações sobre população, território e condições de vida, os Censos Agropecuários traçam o retrato da produção agropecuária, extrativista e aquícola e o Censo Nacional da População em Situação de Rua tem o potencial de fazer o retrato dessa parcela importante da população. A execução dessas operações depende de planejamento contínuos e infraestrutura adequada, garantindo capacidades institucionais e inovação, além da disponibilidade dos recursos financeiros necessários. Nesse contexto, a mesa discutirá o ciclo censitário, abordando a atualização de bases cartográficas e cadastros de endereços, o uso de novas tecnologias e metodologias de coleta e tratamento de dados, incluindo testes planejados para o próximo período quinquenal, e a necessidade de previsão orçamentária contínua.
O debate reforça o papel dos censos como eixos estruturantes do sistema estatístico, sobretudo em um país que convive com fragilidades nos seus registros administrativos, apontando caminhos para fortalecer a base institucional e tecnológica e preparar futuras operações para as demandas de uma sociedade em transformação.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Moderador(a):

  • Claudio Crespo, Diretoria de Pesquisas - IBGE

Palestrantes:

  • Fernando Damasco, Gerente de Territórios Tradicionais - IBGE
  • Giulia Fortes, Coordenadora Técnica do Censo Demográfico - IBGE

Local: Escola SESI

Documentação digital

Investiga os impactos da digitalização documental e do armazenamento em nuvem, com ênfase na redocumentarização, que redefine o conceito de documento em contextos dinâmicos como a web. Aborda ainda a segurança, acessibilidade e longevidade dos arquivos digitais e as potencialidades da colaboração em tempo real.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrante:

  • Adriana Omena*, professora titular na Universidade Federal de Uberlândia -UFU

Local: Escola SESI

Soberania Digital

Com o uso de redes e nuvens públicas e privadas para processamento e armazenamento de dados sensíveis que são essenciais ao funcionamento de instituições brasileiras e estratégicas ao Brasil, os convidados deverão abordar o tema sob o ponto de vista prático de uso dessas tecnologias de informação e comunicação para garantir a soberania digital do país. O debate avaliará os riscos inerentes à dependência tecnológica externa e à submissão de dados estratégicos a jurisdições estrangeiras.Organização: Diretoria de Tecnologia da Informação do IBGE

Local: Escola SESI

Processos Seletivos em Larga Escala: Lições Aprendidas e Perspectivas futuras na Execução das Operações Censitárias

A mesa discutirá os desafios e aprendizados na realização de processos seletivos em larga escala pelo IBGE, com ênfase nas operações censitárias. A partir das experiências acumuladas em seleções que mobilizaram milhares de candidatos em todo o país, o debate abordará aspectos de planejamento, execução e gestão, incluindo estratégias de captação, uso de tecnologias, governança e transparência. Além de revisitar práticas consolidadas, os participantes refletirão sobre oportunidades e perspectivas para o aperfeiçoamento dos futuros processos seletivos, tanto em aspectos legais quando operacionais, buscando maior eficiência, agilidade e qualidade na gestão pública.
Organização: Diretoria Executiva do IBGE

Moderadores:

  • Bruno Taranto Malheiros, Coordenador de Recursos Humanos - IBGE
  • Steffi Christine de Holanda Hanschke, Coordenadora-Substituta de Recursos Humanos - IBGE

Relator(a):

  • Roberta Regina Fadel, Gerente de Provimento e Acompanhamento de RH - IBGE

Palestrantes:

  • Maria Aparecida Chagas, Diretora de Provimento e Movimentação de Pessoal do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI
  • Janice Oliveira Godinho, Coordenadora de Gestão de Informações e Conhecimento em Concursos e Provimentos do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - MGI

Local: Escola SESI

Emigração Internacional Brasileira

O painel propõe-se a apresentar e discutir uma nova arquitetura de dados sobre a diáspora brasileira, voltada à superação da carência histórica de informações atualizadas sobre o tema. O enfoque está no fortalecimento da governança e soberania de dados, fundamentais para o aprimoramento de políticas públicas e para o estreitamento das relações do Estado brasileiro com seus emigrantes.
Organização: Gerência de Apoio à Implementação do Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados - GSINGED, Presidência do IBGE

Local: Escola SESI

As Múltiplas Faces da Pobreza: desafios na construção de pesquisas domiciliares subnacionais

As pesquisas domiciliares amostrais são uma das principais formas de obtenção de informações socioeconômicas com alta granularidade estatística em todo o mundo. No Brasil, o IBGE exerce papel central na formulação e na execução dessas pesquisas, com destaque para o Censo Demográfico, a PNAD e a POF — esta última especialmente rica, embora menos utilizada por pesquisadores em comparação às demais.
Um dos grandes desafios dessas pesquisas, devido ao seu escopo, custo e complexidade, é a inferência de agregados estatísticos em unidades mais desagregadas, como os municípios. Apenas o Censo Demográfico realiza esse tipo de detalhamento de forma sistemática, enquanto a PNAD e a POF — embora cubram todo o território nacional — concentram-se em estimativas para os estados e, em alguns casos, para capitais e regiões mais amplas. Uma maior granularidade dessas estimativas permitiria compreender com mais precisão temas como a pobreza e as diversas formas de vulnerabilidade socioeconômica, que podem ou não estar relacionadas à pobreza monetária. Esta mesa busca discutir caminhos e oportunidades para o desenvolvimento de pesquisas capazes de preencher essa lacuna, em especial explorando experiências históricas de levantamentos domiciliares realizados no âmbito municipal, e alternativas possíveis a partir do uso de registros administrativos (CadÚnico, por exemplo). Também pretende debater os desafios envolvidos na construção de novas pesquisas dessa natureza, que possam ser conduzidas por instituições subnacionais — como universidades, fundações e institutos de pesquisa — em alinhamento às boas práticas do IBGE e com base em seu acúmulo técnico.
Em particular, pretende-se discutir como essas pesquisas podem ser mais bem desenhadas com foco em pobreza e vulnerabilidade, quais estratégias podem torná-las viáveis, maximizando o uso de recursos e da expertise local — seja na construção das amostras, na formulação de questionários otimizados ou na gestão de equipes locais com características distintas das do IBGE –, e quais limitações e potencialidades podem ser discutidas sobre o uso de registros administrativos, em contextos de ausência de dados censitários atualizados.
Organização da mesa: Superintendencia Estadual do IBGE na Bahia e Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Moderador(a):

  • Carlos Eduardo Iwai Drumond, docente do Programa de Economia Regional e Políticas Públicas da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Palestrantes:

  • Jorge Eduardo Macedo Simões, docente do Programa de Pós-Graduação em Economia da Iniversidade Federal do Pará - PPGE/UFPA
  • Dyeggo Rocha Guedes, docente da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA
  • Fernanda Calasans C. L. Pessoti, professoraadjunta da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Izete Pengo Bagolin (PUC-RS)
  • Lis Helena de Souza Borges, Diretoria de Pesquisa/Coordenação de Pesquisas Sociais - SEI-BA

*palestrante convidado
**participação remota

Oficinas

9h às 11h

Políticas públicas na era digital: Dominando os dados do IBGE

Como localizar, tratar e dominar os dados do IBGE num contexto em que a inteligência artificial é cada vez mais preponderante?
O IBGE produz uma enorme variedade de dados estatísticos e geocientíficos, reunindo cerca de 1 milhão de indicadores e totalizando aproximadamente 1,4 trilhão de dados. Os participantes desta oficina serão capacitados a usar as principais plataformas do instituto para disseminação desses dados: do Portal IBGE, ponto central de tudo que o instituto produz, ao IBGE Educa, voltado para o público escolar, passando por plataformas de cartografia, agregadores de tabelas e APIs (Interfaces de programação de aplicações). Adicionalmente, a oficina vai apresentar as perspectivas do IBGE para incorporar inteligência artificial na divulgação de dados, além de como melhor fornecer informações para estas novas plataformas.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrantes:

  • Rodrigo Faria de Almeida Rego, Gerente de Inovação da Coordenação de Serviços On-line - IBGE
  • Thiago da Silva Bahury, , Gerência de Infraestrutura e Serviços Web - IBGE

Grade Estatística do IBGE - visualizando a distribuição da população por meio de grades regulares

Como uma forma de disseminação de dados do Censo Demográfico, a Grade Estatística do IBGE permite ampliar as possibilidades de visualização e análise da distribuição da população no território, devido principalmente à pequena dimensão de suas células e por sua estabilidade espaço-temporal, que permitem análises independentes de limites político-administrativos e a composição de recortes espaciais diversos. A oficina apresentará conceitos, aplicações e ferramentas para visualizar dados demográficos em alta resolução espacial, promovendo análises mais refinadas para planejamento urbano, políticas públicas e estudos territoriais.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrante:

  • Ricardo Neves de Souza Lima, Coordenaçao de Atendimento e Informação - IBGE

10h30 às 11h30

Reformulação do Sistema de Contas Nacionais

No ano de 2023 o Brasil iniciou processo de revisão de seu Sistema de Contas, com mudança de seu ano base de 2010 para 2021. Apesar da economia ainda ter sofrido efeitos da pandemia no ano de 2021, adiar a mudança de base resultaria em um tempo muito prolongado sem uma reformulação do Sistema de Contas do Brasil, tendo em vista também a nova versão do manual internacional – o System of National Accounts SNA 2025.
As mudanças de ano base do Sistema de Contas, no caso do Brasil, são feitas para incorporar novas classificações (atividades, produtos, setores institucionais, operações etc.), dados atualizados de pesquisas como o Censo Agropecuário e a Pesquisa interna de Consumo Intermediário, novas fontes de dados e, ainda, novas recomendações metodológicas internacionais, visando o estabelecimento de novos marcos estruturais.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

11h30 às 12h30

Desigualdades

O Brasil tem uma longa tradição nos estudos e levantamentos sobre a desigualdade. Boa parte deles concentram a atenção na mensuração dos rendimentos da PNAD e PNAD Contínua. Entretanto, outras informações podem ser utilizadas para avaliar as desigualdades. Nesta apresentação veremos como as informações disponíveis na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) podem enriquecer as análises sobre diferentes tipos de desigualdades relacionadas ao orçamento, o bem-estar e a qualidade de vida das famílias no Brasil.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Programação Internacional

9h às 17h

Reunião Especializada de Estatísticas do MERCOSUL – REES

Reunião fechada. Estarão reunidos chefes estatísticos e técnicos dos institutos de estatística da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Serão discutidos temas relacionados com a coordenação do Sistema Estatístico Nacional, qualidade, harmonização, capacitação, entre outros. Adicionalmente, serão apresentados relatórios de progresso dos seguintes grupos de trabalho: Comissão sobre Inventário de Operações Estatísticas, Comissão sobre Estatísticas de Emprego e Renda, Comissão Permanente de Contas Nacionais, Comissão sobre Uso de Registros Administrativos, Plano Estatístico Comunitário, Grupo de Trabajo de Difusão e do Comité de Classificações y Nomenclaturas (CCN).

Moderador(a):

  • Andrea Diniz da Silva, Chefe de Relações Internacionais - IBGE

Relator(a):

  • Clara Oliveira Silveira, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Palestrantes:

  • Adriana Vernengo Ferrari, Subdiretora Geral e Valentina María Santo González, Assistente Técnica - INE, Uruguay
  • Gonzalo Raúl Grandis e Nicolás Petresky, Diretor de Relações Institucionais e Internacionais - INDEC, Argentina
  • Iván Mauricio Ojeda Aguilera, Diretor Nacional e Alcides Nunes González, Diretor de Estatísticas Econômicas e Ambientais - INE, Paraguai:
  • Marcio Pochmann, Presidente - IBGE, Brasil
  • Vladimir Miranda, Diretor-Adjunto da Diretoria de Pesquisas - IBGE, Brasil

12h30 às 14h - Almoço

Tarde

Mesas

15h às 17h

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: A Rádio da Escola na escola do Rádio: Experiências Geotecnológicas com alunos da educação básica

O Projeto A Rádio da Escola na Escola da Rádio tem como objetivo, possibilitar aos alunos e professores das escolas da Rede Pública, através das potencialidades das Geotecnologias e das TIC, o registro da história dos bairros e a memória de eventos e fatos que constituem a Cidade de Salvador e de outras cidades do Estado da Bahia, a partir do lugar vivido e percebido, potencializando-o a ser reinventado e valorizado em sua essência na perspectiva da Educação Científica. O projeto iniciou em 2010 e, ao longo de quase duas décadas foi sendo ampliado, adequado e aprofundado, epistemologicamente e metodologicamente, através do trabalho coletivo e colaborativo de docentes de IES e das Redes Públicas de Ensino Básico, pós-doutorandos, discentes do doutorado, mestrado, graduação, ensino médio e ensino fundamental. As pesquisas e propositivas são pautados no uso das (geo)tecnologias materiais e imateriais, no entendimento de espaço e de lugar de pertencimento, no redimensionamento o conceito de Rádio e de Educação Científica e na abordagem de pesquisa aplicada-engajada à formação de sujeitos pesquisadores de todas as idades e níveis de ensino, explorando fatos históricos, experiências e histórias de vida, pertencimento e interações, do grupo GEOTEC, junto aos moradores, habitantes, comunidades e outros espaços citadinos ou não do Estado da Bahia. Os resultados desse projeto são, aproximadamente, 50 dissertações e teses, mais de 19 obras organizadas, algumas dezenas de apresentações em eventos e, a realização de 04 Congresso Internacional de Geotecnologias e Educação (Cintergeo) e de 09 Encontro de Pesquisadores da Rádio.

Moderador(a):

  • Tânia Maria Hetkowski, professora do GESTEC, PPGEDUC/UNEB e líder do grupo GEOTEC – Geotecnologias, Educação e Contemporaneidade

Palestrantes:

  • Kátia Soane Araújo, professora da SMED e professora do GESTEC
  • Rosangela Patrícia Moreira, professora do IFBA
  • Inaiá Brandão, professor da SEC
  • Marcelo Farias, professor da UEFS

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Produção de geoinformação no estado da Bahia: o estado da arte dos mapeamentos nas escalas regionais e urbanas

A discussão perpassa o estado da arte da produção de geoinformação pela Superintendência de Estudos Econômicos e sociais da Bahia – SEI, pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – CONDER, e pela Prefeitura Municipal de Salvador nas dimensões regionais e urbanas, bem como, transversalmente, a sua correlação com as atividades desenvolvidas pelo IBGE e a potencial produção integrada de geoinformação.

Moderador(a):

  • Francisco Jorge de Oliveira Brito- Chefe da Seção de Produção Integrada de Geoinformação - IBGE/SES/BA-SPIG

Palestrantes:

  • Cláudio Pelosi – Diretor de Informações Geoambientais – SEI
  • Gleide B. Melo – Especialista em Geopeocessamento – SEFAZ/Salvador
  • Paulo de Tarso Ribeiro e Souza – Coordenado Executivo – INFORM/DIPRE/CONDER

Apresentações com transmissão.

Grupos Temáticos

14h às 16h

Local: Escola SESI

Integração e Acesso à Geoinformação: Avanços e Desafios no Compartilhamento de Dados

A sessão tem como objetivo discutir o acesso, o compartilhamento e a integração de dados geoespaciais, considerando as ferramentas, portais e serviços utilizados pelo IBGE e por instituições parceiras. Serão abordadas iniciativas voltadas à disponibilização de informações próprias e de terceiros, como as associadas à INDE, a bancos de dados e a serviços via APIs, bem como os mecanismos de articulação e interoperabilidade que visam ampliar o alcance e a utilização da geoinformação pela sociedade.
Organização: Diretoria de Geociências do IBGE

Local: Escola SESI

Inovações e usos de fontes alternativas para a área econômica

A inovação no uso de registros administrativos em pesquisas econômicas e cadastros empresariais tem se mostrado fundamental para a modernização da produção estatística. A incorporação dessas fontes amplia a cobertura e a atualidade das informações, ao mesmo tempo em que reduz custos e a carga sobre os informantes. No IBGE, o avanço na integração de registros como RAIS e CNPJ representa um salto na qualidade cadastral e na capacidade de identificar empresas e indivíduos de forma mais precisa e dinâmica. Esse movimento exige não apenas aprimoramentos tecnológicos e metodológicos, mas também o fortalecimento das parcerias institucionais e da governança sobre dados, elementos essenciais para consolidar uma base estatística moderna, sustentável e aderente às demandas da sociedade digital. O uso de tais registros hoje já é fundamental para a produção de indicadores econômicos produzidos pelo IBGE, no entanto há grande potencial para avanços neste caminho. A mesa procura discutir e refletir com alguns dos principais detentores de registros administrativos sobre o status atual da produção de indicadores econômicos e caminhos para se avançar para um maior uso e integração destas bases para a produção de indicadores econômicos oficiais.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Moderador(a):

  • Cristiane Moutinho, Coordenação de População e Indicadores Sociais - IBGE

Palestrantes:

  • Andrea Bastos Guimarães, Coordenadora de Estatísticas Estruturais e Temáticas em Empresas - IBGE
  • Rebeca Palis, Coordenadora de Contas Nacionais - IBGE
  • Vinicius Fonseca, Gerente do Cadastro Central de Empresas - IBGE

Local: Escola SESI

Circulação da Informação

Analisa a distribuição e circulação de informações em plataformas digitais e ambientes híbridos, incluindo as interações entre velhas e novas mídias. Examina a propagação de conteúdos e seus riscos, o papel da divulgação científica e o uso de dados para o fortalecimento da equidade e da cidadania, com base em experiências institucionais desenvolvidas no âmbito do IBGE.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrantes:

  • Edgard Rebouças*, professor titular da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Giovandro Ferreira*, professor titular da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Local: Escola SESI

Uso de plataformas livres para divulgação das informações e inovação aberta

Discutir-se-á nesta mesa a necessidade de democratização e a ampla disseminação das informações coletadas e processadas em órgãos governamentais provedores de informação, buscando-se o conhecimento e a discussão de boas práticas já percebidas em empresas públicas ou privadas, nacionais ou internacionais.Organização: Diretoria de Tecnologia da Informação do IBGE

Local: Escola SESI

Novos rumos na produção cartográfica

Apresentar e discutir novas ferramentas e suas perspectivas de uso para produção e disseminação de dados geoespaciais, visando convergência e ampliação das possibilidades de uso deste tipo de informação, integrada à produção de dados oficiais. Neste sentido, propõe-se como linhas de discussão a geração de dados em 3D, a utilização de cartografia colaborativa no envolvimento das comunidades enquanto agentes locais de produção de informação e o uso de tecnologias de inteligência artificial como facilitador dos processos de integração e interoperabilidade para disseminação de dados no contexto da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).
Organização da mesa: Superintendencia Estadual do IBGE na Bahia e Universidade Federal da Bahia - UFBA

Moderador(a):

  • Erika do Carmo Cerqueira, professora associada do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Palestrantes:

  • Elaine Gomes Vieira de Jesus, professora adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Patrícia Lustosa Brito, professora associada e coordenadora do Laboratório de Cartografia e SIG do Departamento de Engenharia de Transportes e Geodésia da Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Fabíola Andrade Souza, docente no Departamento de Engenharia de Transportes e Geodesia da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia - UFBA

*palestrante convidado
**participação remota

16h às 16h30 - Intervalo

Grupos Temáticos

16h30 às 18h30

Local: Escola SESI

Integração de registros administrativos e dados abertos

Serão apresentados dois casos práticos de integração de registros administrativos e dados abertos, conduzidos por instituições que vêm aplicando abordagens inovadoras para o compartilhamento, o tratamento e o uso inteligente dessas informações. A partir desses casos, o grupo discutirá dois aspectos estruturantes para o sucesso de projetos de ciência de dados: a multidisciplinaridade nas equipes e a mudança de cultura para a orientação a dados. O objetivo é promover uma reflexão sobre as competências e estratégias necessárias para fortalecer o uso de dados administrativos e abertos na geração de conhecimento público, incentivando práticas de cooperação, transparência e inovação no âmbito do Sistema Estatístico Nacional e das instituições de pesquisa e governança de dados no Brasil.
Organização: Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Moderador(a):

  • César Augusto Marques da Silva, Coordenador-Geral Adjunto da da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Palestrantes:

  • Rafael Felipe da Silva Souza, Cidacs/Fiocruz Bahia
  • Thiago Magela Rodrigues Dias, CEFET/MG
  • Verônica dos Santos, Professora da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Local: Escola SESI

Inovações e usos de fontes alternativas para a área social

Na era da governança de dados, a precisão e a robustez das informações são fundamentais para a formulação de políticas públicas eficazes e o avanço social. O uso estratégico e a valorização de registros administrativos como fontes alternativas e incrementais para a construção de análises sociais e indicadores socioeconômicos tornaram-se um pilar essencial para estatísticas de qualidade. Nesse cenário, o IBGE teve um avanço significativo no Brasil, integrando os registros de estatísticas vitais provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde, com as Estatísticas do Registro Civil.
A partir de 2016, foram desenvolvidos estudos de um novo método para estimar os totais de sub registro de nascimentos e de óbitos, com base na Técnica Captura-Recaptura, a partir de um pareamento entre as bases de dados e a aplicação de um Modelo Linear Generalizado (GLM). Um avanço mais específico foi na obtenção das estimativas para além das variáveis geográficas, considerando as variáveis que compõem o modelo GLM. Em 2025, após um bem-sucedido período de validação, esta metodologia, já consolidada, passou a ser incorporada à produção regular do IBGE. Ao oferecer estimativas inéditas e mais precisas dos eventos vitais, a partir de registros administrativos já existentes, são viabilizados subsídios robustos para o planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas baseadas em evidências, com foco na garantia de direitos e no desenvolvimento humano.
A metodologia brasileira de Estimativas de Sub-registro e Subnotificação de Nascidos Vivos e Óbitos se destaca como um modelo de referência e boa prática globalmente reconhecida pelo seu potencial de replicabilidade. Nosso objetivo é desenvolver indicadores para a infância que sejam não apenas robustos e desagregados, mas também compatíveis e comparáveis regionalmente e internacionalmente, reforçando a participação e a influência do Brasil no cenário global. Tudo isso em consonância com a Agenda 2030 e, em especial, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Finalmente, estes dados possuem grande potencial de contribuição na melhor captação das informações sobre registros de nascimentos e óbitos junto aos cartórios, assim como das notificações junto aos estabelecimentos de saúde, e na universalização do Registro Civil como um direito garantido.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Moderador(a):

  • Fernando Damasco, Gerente de Territórios Tradicionais - IBGE

Palestrantes:

  • Cristiane Moutinho, Coordenação de População e Indicadores Sociais - IBGE
  • Paulo Dick, Gerente de Estatística e Tecnologia - IBGE

Local: Escola SESI

Relevância da Pesquisa em CDC

Explora a contribuição da pesquisa em CDC para a compreensão de fenômenos sociais complexos, como a polarização digital e a manipulação de informações. Analisa como os estudos apoiam a formulação de políticas públicas sobre inclusão digital, regulação de plataformas e combate à desinformação. Destaca, ainda, o papel do campo na inovação tecnológica e na formação de profissionais e cidadãos aptos a lidar criticamente com as transformações digitais.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrantes:

  • Juliano Domingues*, professor pesquisador da Universidade Católica de Pernambuco - Unicap e da Universidade de Pernambuco - UPE
  • Ivanise Hilbig de Andrade*, professora adjunta da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Local: Escola SESI

Produção de informações geoespaciais e estatísticas de Povos e Comunidades Tradicionais no 12º Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola e no Censo Demográfico 2030

O debate tratará da produção e integração de informações geoespaciais e estatísticas sobre Povos e Comunidades Tradicionais, destacando os desafios conceituais, metodológicos e operacionais enfrentados pelo IBGE. Serão exploradas estratégias para aprimorar a identificação territorial, a coleta de dados e a utilização de geotecnologias, visando assegurar a visibilidade e a inclusão desses grupos nos levantamentos do 12º Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola e do Censo Demográfico 2030. A mesa também discutirá como esses dados podem apoiar políticas públicas e fortalecer direitos territoriais.
Organização: Diretoria de Geociências do IBGE

*palestrante convidado
**participação remota

Oficinas

14h às 15h30

A Renovação da Amostra Mestra e os Desafios de um Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares

A renovação da Amostra Mestra representa um marco metodológico no fortalecimento do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Baseada no Censo Demográfico de 2022 e na nova Base Operacional Geográfica (BOG 2024), essa atualização redefine a estrutura territorial e estatística das Unidades Primárias de Amostragem (UPAs), incorporando avanços significativos em cobertura, precisão e representatividade. O processo envolveu a atualização dos critérios de elegibilidade, a revisão da estratificação geográfica, administrativa e socioeconômica, além da introdução de uma nova classificação das áreas urbanas em Favelas e Comunidades Urbanas (FCUs). A transição gradual da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua para a nova Amostra Mestra, prevista para ocorrer entre 2025 e 2026, busca garantir a continuidade, a comparabilidade e a qualidade das estatísticas sociodemográficas produzidas.
Esta apresentação propõe discutir os desafios técnicos, operacionais e conceituais dessa renovação, suas implicações para o SIPD e os ganhos esperados em termos de eficiência, coordenação e modernização das pesquisas domiciliares conduzidas pelo IBGE.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

15h às 17h

Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA

O Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA permite consultas ao Banco de Tabelas Estatísticas, que armazena as tabelas com os dados agregados (dados que não identificam o informante) das pesquisas que o IBGE realiza. Um dado agregado pode ser obtido, por exemplo, através do somatório dos valores de quesitos contidos em um questionário respondido pelos informantes da pesquisa, a um período de tempo e, muitas vezes, a um conjunto de classificações que o qualificam. Pode ser obtido também através de cálculos estatísticos, como no caso dos indicadores econômicos. A oficina capacitará o participante a executar diversas ações básicas, como realizar pesquisas, montar quadros, obter rankings, efetuar downloads, além de gerar gráficos e cartogramas.
Organização: Superintendência do IBGE na Bahia - SES/BA

Palestrantes:

  • Neílton Argolo Andrade, Chefe da Agência do IBGE em Santo Antônio de Jesus
  • Gabriel Rocha Brandão Ferreira, Chefe da Seção de Disseminação de Informações da Superintendência do IBGE na Bahia - SES/BA

Descobrindo os Mapas do IBGE – Acesso, Aplicações e Impactos

Nesta oficina, os participantes conhecerão as diversas formas de acesso aos mapas e às informações geoespaciais produzidos pelo Instituto. Serão apresentadas as principais plataformas e ferramentas disponíveis ao público, como o portal institucional, o portal de mapas, dentre outros. A proposta é facilitar o entendimento sobre onde e como encontrar os produtos cartográficos do IBGE, promovendo autonomia na busca por informações geoespaciais. Além do acesso, a oficina abordará os diferentes tipos de mapas produzidos pelo IBGE, como mapas temáticos, políticos, físicos e estatísticos, explicando suas finalidades e os dados que os compõem. Os participantes entenderão como esses mapas são fundamentais para estudos territoriais, planejamento urbano, políticas públicas, pesquisas acadêmicas e diversas outras aplicações que demandam conhecimento espacial confiável e atualizado.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Palestrante:

  • Rodrigo Faria de Almeida Rego, Gerente de Inovação da Coordenação de Serviços On-line - IBGE

5 de dezembro, sexta-feira

Credenciamento: 7h

Manhã

Mesas

9h às 11h

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Do território às pessoas: o papel dos cadastros na consolidação do SINGED e no uso de registros administrativos

Da pessoa ao território: o papel dos cadastros na consolidação do SINGED e no uso de registros administrativos” propõe uma reflexão sobre a importância estratégica dos cadastros — tanto de pessoas quanto de endereços — na integração e fortalecimento do Sistema Nacional de Integração de Estatísticas e Geoinformação (SINGED). A discussão parte da compreensão de que a qualidade, interoperabilidade e atualização dos cadastros constituem pilares fundamentais para o uso efetivo de registros administrativos na produção estatística e geocientífica. Ao conectar pessoas, domicílios e territórios, os cadastros possibilitam maior precisão na identificação de unidades estatísticas, aprimoram o vínculo entre informações sociais, econômicas e ambientais e contribuem para o desenho de políticas públicas territorialmente orientadas. A mesa também abordará os desafios institucionais, tecnológicos e conceituais envolvidos na consolidação desses instrumentos como infraestrutura pública essencial para a governança de dados no Brasil.

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Unidades de Conservação, pesquisas ecológicas, coleções biológicas e o suporte às políticas públicas sustentáveis: 50 anos da Reserva Ecológica do IBGE

A biodiversidade é a moeda capital da vida, fundamental para a sustentabilidade dos ecossistemas, indutora dos serviços ambientais e do bem-estar humano. Existe uma crescente demanda por informações sobre a biodiversidade e políticas baseadas em evidências científicas. Unidades de conservação e coleções biológicas são os principais indutores das pesquisas científicas geradoras desses conhecimentos. Ao completar 50 anos, a Reserva Ecológica do IBGE é um ótimo exemplo dessa jornada de compromissos com a biodiversidade, a ciência e a sociedade.
Organização da mesa: Gerência da Reserva Ecológica do IBGE - Superintendência Estadual do IBGE no Distrito Federal

Palestrantes:

  • Leonardo Lima Bergamini, Reserva Ecológica do IBGE
  • Mauro César Lambert de Brito Ribeiro, Gerente da Reserva Ecológica do IBGE

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: Qualidade de dados para aplicações de Inteligência Artificial

Em um cenário onde a Inteligência Artificial (IA) impulsiona a inovação e a tomada de decisões em praticamente todas as áreas, a qualidade dos dados que alimentam esses sistemas se estabelece como o pilar fundamental de seu sucesso. Esta discussão visa contextualizar o elo inseparável entre dados robustos e o desempenho eficaz da IA, abordando como dados incompletos, viesados, inconsistentes ou desatualizados não apenas comprometem a performance dos modelos, mas também podem levar a decisões críticas prejudiciais.

Moderador(a):

  • Prof. Dr. Paulo Eduardo Ambrósio (PPGMC/UESC)

Palestrantes:

  • Prof. Dr. Esbel Tomás Valero Orellana (PPGMC/UESC) Prof. Dr. Robespierre Dantas da Rocha Pita (UFBA)
  • Prof. Dr. Thiago Barros Murari (SENAI CIMATEC)

Local: Auditório CIMATEC

Mesa: O Estado e o Direito brasileiros na construção de um sistema participativo, justo e soberano de regulação das plataformas e de proteção de dados.

A utilização de novas tecnologias modificou profundamente a forma de interação entre as pessoas. Ao mesmo tempo em que facilitou a comunicação e a aquisição de produtos e serviços, ampliou o potencial lesivo de determinadas práticas, agravando a vulnerabilidade das pessoas e grupos atingidos, em especial por meio da coleta, tratamento e compartilhamento indiscriminados de dados pessoais, voltados para influenciar ou até mesmo manipular a vontade dos usuários para as mais distintas finalidades. Tais fenômenos deram origem novos e distintos desafios para o Direito, dentre os quais se destaca a necessidade de uma disciplina mais adequada das relações sociais digitais, que tutele os direitos fundamentais dos cidadãos, e proteja algumas das conquistas mais relevantes da humanidade, a exemplo da liberdade, da igualdade e da democracia.

Moderador(a):

  • Profº Dr. Homero Chiaraba Gouveia. Doutor em Direito – UESC

Palestrantes:

  • Profº Dr. Lauricio Alves Carvalho Pedrosa – UESC
  • Profª Drª Natália Silveira – UESC
  • Profº MSc. Uirá Menezes de Azevedo – UNEB
  • Profa. Dra. Tainá Junquilho - Instituto de Direito Público (IDP)/Brasília

Local: Auditório CIMATEC

Mesa Final: Novos pesquisadores e a Era Digital

Apresentações com transmissão.

Grupos Temáticos

8h às 10h

Local: Escola SESI

SIPD e caminhos para sua expansão

A implementação do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD), na primeira década deste século, constituiu a resposta do IBGE ao contexto de crescente demanda por informações socioeconômicas e demográficas, em contraste com recursos cada vez mais limitados para a produção estatística.
O SIPD promoveu a integração de conceitos, métodos e classificações antes dispersos entre as pesquisas domiciliares, ampliando a flexibilidade temática e a profundidade analítica dos levantamentos. Também possibilitou maior detalhamento geográfico e temporal dos indicadores de força de trabalho, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
As duas pesquisas fundamentais do sistema — PNAD Contínua e Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) — desempenham papel estratégico na missão institucional do IBGE de conhecer o país, subsidiar políticas públicas e fortalecer a cidadania. Contudo, na concepção original do SIPD (2006), o escopo previa a incorporação de outras pesquisas, como a POF Contínua e a Pesquisa de Economia Informal, compondo um sistema ainda mais abrangente de produção de informações.
Esta mesa propõe discutir o estado atual e as perspectivas de expansão do SIPD, diante da crescente demanda por estatísticas temáticas cada vez mais específicas, necessárias à focalização e ao monitoramento das políticas públicas no Brasil.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Moderador(a):

  • Adriana Beringuy, Coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios - IBGE

Palestrante:

  • Leonardo Santos de Oliveira, Gerente de Pesquisa de Orçamentos Familiares - IBGE

Local: Escola SESI

Os desafios de retratar a diversidade rural brasileira no 12º Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola

O Censo Agropecuário é a principal e mais completa investigação estatística sobre a dinâmica da atividade agropecuária do país. Sua ampla cobertura temática o torna uma ferramenta fundamental e insubstituível para a formulação de políticas públicas e para vários estudos que permitem uma análise acurada da estrutura agrária brasileira. Diante de um território de dimensões continentais com um cenário rural complexo que contempla desde pequenos produtores familiares, extrativistas e comunitários até grandes estabelecimentos empresariais, essa mesa propõe a reflexão sobre as dificuldades metodológicas e operacionais de um censo que tem por objetivo suprir as enormes lacunas de informação ao mesmo tempo em que busca subsidiar novas alternativas de levantamento de dados sobre a produção agropecuária nacional.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Moderador(a):

  • Andrea Bastos Guimarães, Coordenadora de Estatísticas Estruturais e Temáticas em Empresas - IBGE

Palestrantes:

  • Fernando Damasco, Gerente de Territórios Tradicionais - IBGE
  • Juliana Queiroz, Gerente Técnica do Censo Agropecuário - IBGE
  • Marta Antunes, Gerência de Povos e Comunidades Tradicionais e Grupos Populacionais Específicos - IBGE

Local: Escola SESI

Educação para as Mídias

Investiga as relações entre mídia, educação e cidadania na sociedade da informação. Propõe uma leitura crítica dos meios e plataformas como espaços de produção de sentido, formação cultural e construção da subjetividade. Incentiva práticas pedagógicas voltadas à leitura crítica, produção responsável e participação ética nos ecossistemas midiáticos, com base em abordagens interdisciplinares, crítico-pedagógicas e decoloniais.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Moderador(a):

  • Michel Silva, Coordenador de Comunicação Social - IBGE

Palestrantes:

  • Cicília Peruzzo*, professora visitante colaboradora dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ e da Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Márcia Guena*, professora da Universidade do Estado da Bahia - UNEB e do Programa de Pós-Graduação em educação Cultura e Territórios Semiáridos - PPGESA-UNEB

Local: Escola SESI

O papel e a aplicação das informações censitárias para os estudos territoriais

Análise crítica, integrada e contextualizada de dados e informações territoriais e suas aplicações para gestão e planejamento territorial, norteado pelo combate às diversas formas de desigualdades e assentada na promoção da justiça social para diferentes coletivos sociais do Brasil. Avaliação da multidimensionalidade de dados e informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e das suas possibilidades/potencialidades para elaboração de políticas públicas em diferentes contextos geográficos, considerando-se questões ambientais, sociais, culturais e econômicas de forma integrada e articulada. Abordagens críticas e propositivas para os usos de dados do IBGE para abordagens sobre temas relevantes na atualidade como novas ruralidades/urbanidades, interfaces rururbanas, problemas ambientais, direitos territoriais e questões étnicas-culturais, no intuito de apresentar proposições para gestão e planejamento territorial. Abordagens sobre a complexidade territorial contemporânea em uma perspectiva (trans)multiescalar.
Organização da mesa: Superintendencia Estadual do IBGE na Bahia e Universidade do Esado da Bahia - UNEB

Moderador(a):

  • Antônio Muniz Filho, Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais - Universidade do Estado da Bahia (PROET-UNEB)

Palestrantes:

  • Agripino Souza Coelho Neto, Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais - Universidade do Estado da Bahia (PROET-UNEB)
  • Antônio Muniz Filho, Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais - Universidade do Estado da Bahia (PROET-UNEB)
  • Gustavo Barreto Franco, Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais - Universidade do Estado da Bahia (PROET-UNEB)
  • Janio Roque Barros de Castro, Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais - Universidade do Estado da Bahia (PROET-UNEB)

*palestrante convidado
**participação remota

10h às 10h30 - Intervalo

10h30 às 12h30

Local: Escola SESI

A pós-graduação a serviço da sociedade: possibilidades de inserções de egressos

A mesa irá destacar a importância da formação de pessoas qualificadas na Pós-graduação Stricto e Lato Sensu para ocuparem espaços não apenas acadêmicos, mas também no planejamento e gestão pública, além do mercado de trabalho. A partir de uma exposição sobre os resultados das pesquisas de egressos que vêm sendo conduzidas na Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE, serão apresentadas algumas possibilidades de trajetórias de ex-alunos. Será realizada então uma discussão sobre possibilidades de caminhos acadêmicos e técnicos, revelando de que forma esses profissionais vêm sendo reconhecidos e valorizados pela sociedade.
Organização: Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Moderador(a):

  • Maria Luiza Guerra de Toledo, Gerente do Núcleo de Pesquisas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Palestrantes:

  • Ana Carolina Bertho, Coordenadora de Pós-graduação da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • Joice de Souza Soares, Gerente da Especialização da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • José Ricardo Vargas de Faria, presidente da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional - ANPUR

Local: Escola SESI

Inteligência Artificial e Interesse Comum (Cidadania)

Analisa os processos comunicacionais e as práticas de cidadania nas sociedades digitais, discutindo o papel de algoritmos, dados e plataformas na configuração do interesse público e na deliberação democrática. Examina as novas fronteiras do trabalho digital — da uberização ao trabalho autônomo em rede — e reflete sobre modelos regulatórios, justiça algorítmica e abordagens participativas e decoloniais voltadas ao desenvolvimento tecnológico orientado ao bem comum.
Organização: Centro de Documentação e Disseminação de Informações e Coordenação de Comunicação Social - CDDI CCS do IBGE

Moderador(a):

  • Vicente Aguiar, Consultor da Presidência - IBGE

Palestrantes:

  • Daniela Ota*, professora associada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS
  • Messias Guimarães Bandeira*, professor associado do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências
  • Prof. Milton Santos - IHAC / Universidade Federal da Bahia

Local: Escola SESI

Geografia e Cartografia Censitárias do IBGE: avanços conceituais e geotecnológicos e seus impactos nas políticas públicas

A mesa debaterá os avanços metodológicos na caracterização do território para fins censitários, com ênfase na aplicação de técnicas avançadas de interpretação automática de imagens orbitais e no uso de inteligência artificial para detecção de padrões de alteração do uso da terra em diferentes escalas. Serão abordadas também as questões conceituais relacionadas à classificação de espaços urbanos e rurais para fins estatísticos, destacando a importância desses dados para a formulação de políticas públicas. O debate incluirá as possibilidades de aplicação dessas metodologias e a avaliação de prioridades para o aperfeiçoamento conceitual e técnico, objetivando à preparação do Censo Demográfico 2030.
Organização: Diretoria de Geociências do IBGE

*palestrante convidado
**participação remota

Oficinas

8h às 9h

CNAE 3.0: Revisão e aprimoramento da classificação de atividades econômicas no Brasil

A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é um instrumento fundamental para a organização, registro e análise das informações econômicas do país, servindo de base para estatísticas oficiais, cadastros administrativos e políticas públicas. Desde sua criação, a CNAE vem passando por aprimoramentos para acompanhar as transformações estruturais da economia brasileira. Hoje, diante do avanço da transformação digital, da sustentabilidade e do surgimento de novas formas de organização produtiva, torna-se necessário revisar a estrutura atual versão 2.0 e desenvolver uma nova versão 3.0, de modo a garantir sua aderência à realidade econômica contemporânea e às demandas da sociedade e da Administração Pública.
Essa atualização se insere em um contexto internacional de revisão das classificações econômicas, com a entrada em vigor da revisão 5 da International Standard Industrial Classification of All Economic Activities (ISIC) — referência global para as classificações nacionais. O processo representa um desafio técnico e institucional de grande porte, pois envolve ajustes nos sistemas estatísticos e administrativos, atualização de bases de dados e mobilização de diversos atores, dentro e fora do IBGE. A transição para a CNAE 3.0 requer, portanto, planejamento coordenado, recursos adequados e o engajamento das áreas técnicas e dos usuários, assegurando que o Brasil mantenha a qualidade e a comparabilidade internacional das suas estatísticas econômicas.
Esta Oficina representa um passo importante nesse caminho, promovendo o diálogo, o compartilhamento de experiências e a construção coletiva de uma classificação mais moderna, inclusiva e alinhada aos padrões internacionais.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

9h às 11h

Mapeamento de necessidades de capacitação

O que a sociedade pode e quer aprender com o IBGE? Em 2025, a Escola Nacional de Ciências Estatísticas lançou um novo Regimento e criou a Gerência de Capacitações Externas, na Coordenação de Treinamento e Aperfeiçoamento. Com essa nova política, a Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE busca atender antigas demandas sociais por formações especializadas para a compreensão, análise e aplicação dos produtos geocientíficos e estatísticos do IBGE na resolução de problemas e tomadas de decisões embasadas por evidências nos diversos setores da sociedade civil e governamental. Para que os resultados desse movimento sejam relevantes para a sociedade, durante a oficina os participantes irão construir, de forma colaborativa, os possíveis percursos formativos a partir da identificação das partes interessadas, problemas reais, competências e saberes necessários que subsidiem o planejamento e desenvolvimento das formações de capacitação para a sociedade. Na oportunidade, serão apresentados de forma interativa os projetos em andamento, o portal de aprendizagem virtual ENCE Cidadania e os cursos já disponíveis.
Organização: Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

Palestrantes:

  • Pamella Raquel Calazans Lopes, Analista da Coordenação de Treinamento e Aperfeiçoamento da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE
  • Juscelino Bezerra dos Santos, Gerente de Tecnologia e Apoio à Capacitação da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE do IBGE

10h30 às 12h

Preços ao Consumidor e Conjunturais de Indústria, Comércio e Serviços

Espaço dedicado ao debate sobre modernização e qualidade na produção estatística de índices de preços ao consumidor, ao produtor e indicadores mensais de indústria, comércio e serviços.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

1º Censo População em situação de Rua: uma proposta metodológica

O planejamento do 1º Censo da População em Situação de Rua representa um passo importante no esforço de ampliar o conhecimento sobre segmentos populacionais de maior complexidade de mensuração, contribuindo para o aprimoramento contínuo das estatísticas sociais produzidas pelo IBGE. Trata-se de uma iniciativa que busca desenvolver abordagens inovadoras e adequadas à captação das especificidades dessa população, fortalecendo a capacidade institucional de retratar diferentes realidades sociais do país.
A oficina apresentará a proposta metodológica em desenvolvimento para essa operação, abordando o desenho conceitual e operacional, as estratégias de mapeamento e aproximação territorial, e os principais desafios relacionados à coleta de dados junto a uma população caracterizada por alta mobilidade e vulnerabilidade social.
Organização: Diretoria de Pesquisas do IBGE

Programação Internacional

9h às 11h

Os desafios da produção estatística em países do Bioma Amazônia

Mesa aberta. O Bioma Amazônia inclui 9 países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Suriname. Em mais de 4 milhões de km², abriga uma grande diversidade da flora e da fauna, além de diversas comunidades locais, incluindo povos indígenas e quilombolas. Os países desse Bioma enfrentam desafios importantes, incluindo desmatamento, uso da terra inadequado e perda de biodiversidade e, consequentemente, apresentam demandas singulares no que se refere à produção estatística. Nessa sessão, será discutida a dimensão dos desafios enfrentados, assim como as estratégias adotadas, incluindo abordagens tecnológicas e metodológicas.

Moderador(a):

  • Andrea Diniz da Silva, Chefe de Relações Internacionais - IBGE

Relator(a):

  • Clara Oliveira Silveira, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Palestrantes:

  • Alejandro Rojas, Diretor de Registros Administrativos - DANE, Colômbia
  • Franklin Gregorio Reina, Gerente Geral de Metrologia e Normalização Estatística - INE, Venezuela
  • Manuela Mendonça de Alvarenga, Coordenação de Meio Ambiente - IBGE, Brasil
  • Marianita de Lourdes Granda León, Subdiretora Gera - INEC, Equador:

12h30 às 14h - Almoço

Tarde

15h às 17h

Local: Auditório CIMATEC

Encerramento – Carta da Bahia

Apresentações com transmissão.